Monday, April 23, 2007

Jorge Ben - Negro é Lindo (1971)




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Faixas:
01. Rita Jeep
02. Porque é proibido pisar na grama
03. Cassius Marcelo Clay
04. Cigana
05. Zula
06. Negro é lindo
07. Comanche
08. Que maravilha
09. Maria Domingas
10. Palomaris



Simples e calmo como um fim da tempestade: este é um disco sem sobressaltos, apesar da efervecência do tema. Na homenagem definitiva de Jorge à sua 'raça de todos as cores', o desfile da nega 'Zula' e a elegância do campeão 'soul (ou so?) brother' 'Cassius Marcelo Clay' são sintomas da ascensão e resistência negra.

Neste arco-íris, o pote de ouro está espalhado por aí: 'Rita Jeep' (um revival do flerte com a mutante e seu jeep amarelo Charles (!), 'Porque é proibido pisar na grama' (pérola rara, o futuro incomoda o eterno presente) e uma límpida, flutuante 'Que maravilha'.

Texto extraído do blog Som do Bom.


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Tuesday, April 17, 2007

Flaviola e o Bando do Sol - Flaviola e o Bando do Sol (1974)




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Faixas:
01. Canto Fúnebre
02. O Tempo
03. Noite
04. Desespero
05. Canção do Outono
06. Do Amigo
07. Brilhante Estrela
08. Como os Bois
09. Palavras
10. Balalaica
11. Olhos
12. Romance da Lua
13. Asas



Outro representante da geração nordestina pós-tropicalismo, que teve em Paêbirú, de Lula Côrtes e Zé Ramalho, sua expressão mais radical. Também pernambucano, Flaviola e o Bando do Sol gravou apenas um álbum, lançado pelo selo local Solar, em 1974. Com base em ritmos regionais, produziram um raro mix de folk-rock-psicodelia, que permanece com extrema atualidade. Instrumental rico, na base de violões, violas, guitarras, flautas e percussão.

Basicamente acústico, com uma poesia ímpar, o disco é mais um exemplo da energia, da vontade de crair algo novo, que abundava no Recife. Uma comparação com os ingleses de "The Incredible String Band" não é de todo absurda.

Participam do disco Flávio Lira (o Flaviola), Lula Côrtes, Pablo Raphael, Robertinho of Recife, e Zé da Flauta


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Monday, April 16, 2007

Renato Teixeira - Paisagem (1972)




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Faixas:
01. Velha História
02. As Coisas Que Eu Gosto
03. As Galinhas
04. O Que Era Doce Acabou
05. Cabreiro
06. Paisagem
07. Pedras do Caminho
08. Quando uma Nuvem Passa
09. Marinheiro
10. Bye Bye
11. Sapo



Renato Teixeira (Renato Teixeira de Oliveira), cantor e compositor, nasceu em Santos SP em 20/5/1945. Passou a infância em Ubatuba SP e com 14 anos mudou-se para Taubaté SP, onde começou a compor.

Em 1967 transferiu-se para São Paulo SP e, nesse mesmo ano, sua canção Dadá Maria foi uma das classificadas no III FMPB, da TV Record, sendo mais tarde gravada, na Odeon, por Sílvio César e Clara Nunes, e, na Philips, por ele mesmo e Gal Costa.

Em 1968 participou do IV FMPB, também na TV Record, com a música Madrasta (com Beto Ruschel), interpretada por Roberto Carlos. No VII FIC, da TV Globo, do Rio de Janeiro RJ, em 1972, classificou sua composição Marinheiro. Participou também da coleção Música Popular — Centro Oeste-Sudeste, da Marcus Pereira.

No ano seguinte, a Phonogram lançou Paisagem, seu primeiro LP. Em 1977 sua música mais conhecida, Romaria, foi gravado por Elis Regina em seu LP Elis.

Lançou em 1984 o LP Azul e, em 1992, pela Kuarup, o CD Renato Teixeira & Pena Branca e Xavantinho, recebendo no mesmo ano o Prêmio Sharp. Participou ainda dos discos Grandes cantores sertanejos (Kuarup, 1985) e Cantorias & cantadores (Kuarup, 1997), ao lado de Xangai, Cida Moreira, Elomar, Sivuca, Geraldo Azevedo e outros.

Em 1997 comemorou 30 anos de carreira com show no Canecão, no Rio de Janeiro.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

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Friday, April 13, 2007

Ruy Maurity - Em Busca do Ouro (1972)




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Faixas:
01. Em Busca do Ouro
02. Meninos de Rua
03. O Rosário
04. Marilua
05. Num Faz de Conta
06. Serafim e seus Filhos
07. Moda de Viola
08. Fábula
09. Quem Tem Medo da Música Caipira?
10. O Verde é Maravilha
11. Manuela
12. Meninos da Rua


Ruy Maurity nasceu no dia 12 de dezembro de 1949, em Paraíba do Sul (RJ). Sua mãe foi a primeira violinista a integrar a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal, e seu irmão é o pianista Antonio Adolfo. Aprendeu sozinho a tocar violão.

Em 1970 venceu o Festival Universitário do Rio de Janeiro com a música "Dia cinco", que compôs junto com Zé Jorge. No mesmo ano, gravou seu primeiro LP, "Este é Rui Maurity". Foi em 1971 que gravou o seu maior sucesso, “Serafim e seus Filhos”, lançado no LP "Em busca do ouro”. Três anos depois lançou o disco “Safra 74", que teve algumas de suas músicas incluídas nas trilhas sonoras das novelas "Escalada" e "Fogo sobre terra", da TV Globo. Em 76 e 77 lançou, respectivamente, os LPs "Nem ouro nem prata" e "Ganga Brasil", que inclui a gravação do tema principal da novela "Dona Xepa", da TV Globo. Em 1978 gravou o disco "Bananeira mangará”.

Com o tempo foi caracterizando cada vez mais a sua carreira com os temas e músicas regionais. Na década de 80 gravou os discos "Natureza" e “Aviola no Peito”. Realizou ainda inúmeros shows em diversas cidades brasileiras. No ano de 98 lançou o CD De coração, no qual interpreta diversas parcerias com José Jorge.

Texto extraído do site da Kuarup Discos


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Monday, April 09, 2007

Manduka - Caravana (1978)




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Faixas:
01.Saidação
02. Terra dos Homens
03. Katatay
04. Caravana
05. Raças
06. A Catimba Não Gorou
07. Fábula
08. Somos quem Somos



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Monday, April 02, 2007

Leno - Vida e Obra de Johnny McCartney (1971)




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Faixas:
01. Johnny McCartney
02. Por que Não?
03. Lady Baby
04. Sentado no Arco-Íris
05. Pobre do Rei
06. Peguei uma Apollo
07. Sr. Imposto de Renda
08. Não há Lei em Grilo City
09. Convite para Ângela
10. Deixo o Tempo Me Levar
11. Contatos Urbanos
12. Bis
13. Johnny McCartney



EM 1970, já separado de Lilian (com quem fez uma dupla de sucesso na Jovem Guarda), Leno preparava-se para lançar pela CBS seu terceiro disco solo, Vida e obra de Johhny McCartney, que deveria ter sido lançado em 1971 - mas só saiu em 1995, pelo selo independente de Leno. Visionário, o disco mostrava algumas novidades para a época: era gravado em oito canais e trazia um som bem mais realista e pesado do que costumeiramente era visto em rock nacional. Além disso, tinha em sua ficha técnica o grupo de rock A Bolha e um desconhecido produtor-compositor-cantor-arranjador, um tal de Raul Seixas... O tal disco, com ares de LP "conceitual", no entanto, ficaria arquivado de 1971 a 1995, quando finalmente seria lançado pelo próprio selo indepedente de Leno, sem muito alarde. Vida e obra de Johnny McCartney, um disco totalmente inovador e contestador, é uma das páginas mais intrigantes da história do nosso rock.

ANTES: Leno, ou melhor, Gileno Azevedo, era mais conhecido pela dupla com Lilian Knapp, na década de 60. Apesar das brigas nos bastidores, a dupla conseguiu emplacar uma série de sucessos, a maioria deles pontos de referência até hoje quando se fala em Jovem Guarda. Sempre que algum cantor "cabeça" quer dar um ar mais popular ao seu repertório, acaba recorrendo a canções como "Devolva-me" (gravada por Adriana Calcanhoto) e "Pobre menina". Alguns desses sucessos eram assinados por Renato Barros, guitarrista do grupo Renato & Seus Blue Caps, amigo de Leno e namorado de Lilian.

A carreira solo de Leno, após o fim da dupla com Lilian, inicou-se com sucessos como "A pobreza" (aquela mesma, do "a garota que eu adoro, por quem tanto choro, não pode me ver.."). Gravando na CBS, o cara acabou tendo contato com um dos produtores da casa, ninguém menos que Raul Seixas, que na época usava o pseudônimo de Raulzito e compunha músicas para Leno & Lilian, Odair José, Ed Wilson e Renato & seus Blue Caps - Raul dizia ter composto cerca de 80 músicas entre 1969 e 1973, sendo que algumas delas se tornaram grandes sucessos, como "Doce doce amor" (Jerry Adriani) e "Sha-la-la" (com o próprio Leno).

O disco que seria Vida e obra de Johhny McCartney só poderia ser pensado, obviamente, após o esvaziamento da estética naif da Jovem Guarda - que levou vários artistas daquele período a se arriscarem em trabalhos arrojados e diferentes do "iê iê iê romântico" da década de 60 - e à separação dos Beatles, que inspirou o título do álbum. Outros detalhes estavam em jogo: o contato de Leno e Raul havia gerado uma série de músicas pesadas, inspiradas no hard rock e na fusão com o soul em voga na época (a banda hard carioca A Bolha acabou sendo chamada para gravar quatro músicas) e Raul, já com um pé fora da "linha de montagem" da CBS, ousou trabalhar quase em parceria com Leno, escrevendo várias letras e fazendo backing vocals além de produzir. "Sentado no arco-íris", uma das faixas, era, segundo Raul, a primeira letra que ele se orgulhava de ter escrito.

O DISCO: Vida e obra de Johnny McCartney até pelo cacife dos músicos envolvidos (imagine a historinha: "músico popular-brega enlouquece e resolve gravar um disco de rock´n roll pesado ao lado de um produtor também tão brega e maluco quanto ele e de uma desconhecida banda rockeira pesada") não poderia mesmo ter feito sucesso. Se lançado em 1971, poderia ter se tornado um disco cultuado. Ouvido hoje, se não soa atual, pelo menos impressiona. Entre músicas de Leno, parcerias com Raul (creditadas a "Raulzito Seixas") e contribuições de amigos, pesca-se um som que tem mais a ver com bandas como Sly & The Family Stone, Beatles pós-67, Cream e Steppenwolf, como na faixa título. Outras faixas seguem essa linha, como "Por Que não?" (plágio descacetado de "All right now", do Free) e a já citada "Sentado no arco-íris", com um marcante riff de guitarra, ritmo inspirado no Cream e uma letra de inspiração gospel, que chega a falar em "gente sem terra, gente sem nome". Segurando a onda de Leno, haviam Renato Barros, Raul Seixas, Paulo César Barros, o pessoal da Bolha (Pedro Lima, Renato Ladeira, Arnaldo Brandão e Gustavo Schroeter) e o grupo uruguaio The Shakers.

Em algumas faixas, Leno voltava ao passado. "Lady baby" trazia um arranjo claramente inspirado nos Beatles e na Jovem Guarda - acabou se tornando, por sinal, uma das poucas músicas do disco a ser lançada em single -, o mesmo acontecendo no rock "Deixo o tempo me levar". De resto... "Pobre do rei", composta por Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, era uma espécie de versão beatle de O rei que não sabia de nada (aquele livrinho infantil que todo mundo leu no colégio) e acabou censurada - Marcos a regravaria no disco Garra com o nome "Jesus meu rei". O rock´n roll "Peguei uma Apollo", pertencente ao repertório da Bolha, acabou sendo uma das poucas a passarem batidas pela censura, que estranhamente não implicou com os versos "mas que coisa sub, sub/envolvida/sub, sub/entendida". O irônico country-rock "Sr. Imposto de renda" (definido no encarte como "a nossa 'Taxman' "), por sua vez, só seria liberado se todos os censores tivessem tomado ácido - assim como em "Não há lei em Grilo city", que trazia versos como "a realidade fere, fere até você e eu (...)/e o xerife aponta, desmonta e conta/John Wayne é o seu herói". Já que a história aponta que os EUA financiavam a ditadura nos países latino-americanos... E a loucura dos censores era tanta que a implicância maior acabou sendo com o verso "bisa comigo", da inocente "Bis" - que encerra o disco junto a uma coda da faixa-título.

Para quem costuma acompanhar a carreira de Raul, uma das músicas é especialmente curiosa: "Convite para Ângela" traz uma melodia idêntica à de "Sapato 36", música que Raul gravaria em 1977 (mas sem crédito para Leno). Já a countryficada "Contatos urbanos", composta por outro produtor da CBS, Ian Guest, era uma espécie de "Sinal fechado" (aquela música do Paulinho da Viola) versão pós-Jovem Guarda. Mesclando inocência jovemguardista, peso, tons político-sociais nada discretos e fortes mudanças de paradigma, Vida e obra de Johhny McCartney foi, no fim das contas, uma das mais interessantes pedras colocadas sobre a tumba do iê-iê-iê.

E DEPOIS?: Das 13 faixas de Johnny McCartney só quatro foram editadas num compacto duplo da CBS: "Johhny Mc Cartney", "Peguei uma Apollo", "Lady Baby" e "Convite para Ângela". Quando a censura deu o golpe fatal no disco, a CBS escutou o conteúdo e determinou o arquivamento do LP. Se o clima tenso e contestador de letras como "Sentado no arco íris" havia desagradado os censores, as melodias nada comerciais (para a época) do LP também não tiveram o menor êxito com a gravadora. Pior: numa mudança de gravadora, ainda nos anos 70, Leno procurou pelo tape e soube por um funcionário da CBS que as fitas originais haviam sido apagadas. Como as fitas masters de discos antigos eram guardadas sem o menor cuidado, era provável que Vida e obra... já tivesse ido parar na lata de lixo.

O disco só foi sair porque, em 1994, o pesquisador musical Marcelo Fróes (aquele mesmo, do International Magazine), achou os tapes originais, guardados em duas caixas empoeiradas nos arquivos da Sony music. Lançado em pequena tiragem no ano de 1995, foi como se não tivesse saído nunca: poucas revistas noticiaram o fato e as rádios não tocaram nada do disco, que hoje está esgotado. Se a censura já havia sacaneado geral, o pior castigo para Leno e seu Johhny McCartney foi terem perdido o trem do reconhecimento, ainda que tardio.

Texto de Ricardo Schott, publicado no site discotecabasica.com.


Fazer o download de Leno - Vida e Obra de Johnny McCartney (1971).

Hair Soundtrack - Brazilian Version (1969)




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Faixas:
01. Aquarius
02. Donna
03. Ás de Espadas
04. Manchester Inglaterra
05. Sou Preto, Não Tenho
06. Ar
07. Tenho Vida
08. Hair
09. Minha Convicção
10. Fácil Dizer Não
11. Pra Onde Vou
12. Hare Krishna
13. Frank Mills
14. Crioulos
15. Olhos Abertos
16. Que Obra de Arte o Homem é
17. Bom Dia Estrela
18. Deixe o Sol Entrar


Menos de um ano após a assinatura do Ato Institucional nº 5, que instaurou a fase mais dura do regime militar, com cassações de direitos políticos em massa e prisão e torturas de adversários, estreava em São Paulo a montagem brasileira do musical Hair, no palco do Teatro Aquarius, mais tarde Teatro Zaccaro, no bairro do Bixiga.

A iniciativa, ousada para a época, deveu-se a Ademar Guerra, responsável por várias realizações pioneiras do teatro brasileiro e que vinha de uma temporada exitosa com a polêmica peça Marat/Sade, de Peter Brook.

Ademar e o produtor Altair Lima tiveram que vencer várias dificuldades. Primeiro, a descrença de empresários teatrais de que era possível montar um musical do porte de Hair no Brasil. Depois de vencida esta resistência, veio outro problema: a censura.

A montagem original era repleta de cenas em que os atores apareciam nus, o que desagradou a censura. Seguiu-se uma penosa negociação e, ao final, os censores concordaram em que a nudez dos atores seria mostrada apenas uma única vez na peça, em uma cena com apenas um minuto de duração e na qual os atores deveriam permanecer absolutamente imóveis.

Apesar das restrições, Ademar deu um tratamento requintado à cena, que caiu no gosto do público e da crítica e é lembrada até hoje como um dos grandes momentos do teatro brasileiro.

Hair marcou a estréia de vários jovens atores e atrizes, que depois se tornaram famosos por suas atuações no teatro, cinema e televisão. O elenco inicial era composto por Armando Bogus, Sônia Braga, Maria Helena, Altair Lima, Benê Silva, José França, Neusa Maria, Maria Regina, Marilene Silva, Laerte Morrone, Aracy Balabanian, Gilda Vandenbrande, Bibi Vogel e Acácio Gonçalves.

Sônia Braga, então com 18 anos, foi a grande estrela da peça, mas quase ficou de fora do elenco, pois não contava com a simpatia do diretor Ademar Guerra e só foi aceita por conta da insistência de Altair Lima. Entre os que se encantaram com Sônia, estava Caetano Veloso que compôs Tigresa em sua homenagem. Sônia era a tigresa de unhas negras e íris cor de mel, que trabalhou no Hair.

Ao longo da carreira da peça, que se estendeu até 1972, entraram as atrizes Ariclê Perez e Edyr Duqui (que depois faria parte do grupo musical As Frenéticas) e os atores Antonio Fagundes, Nuno Leal Maia, Ney Latorraca, Denis Carvalho, Buza Ferraz e Wolf Maia.

A direção musical da peça foi de Cláudio Petraglia, a coreografia, de Márika Gidali e a tradução das músicas para o português, de Renata Pallotini.

Texto extraído de wikipedia.com.




Fazer o download de Hair Soundtrack - Brazilian Version (1969).