Thursday, July 20, 2006

Ronnie Von - A Máquina Voadora (1970)






Faixas:
01. Máquina Voadora
02. Baby de Tal
03. Verão nos Chama
04. Seu Olhar no Meu
05. Imagem
06. Continentes e Civilizações
07. Viva o Chopp Escuro
08. Enseada
09. Tema de Alessandra
10. Águas de Sempre
11. Cidade
12. Você de Azul



Como esse álbum foi recentemente relançado em CD, retirei o link para download.

Because this album has recently been released in CD here in Brazil, I have removed the download link.

Piri - Vocês Querem Mate? (1972)




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Faixas:
01. Reza Brava
02. As Incriveis Peripécias de Danilo
03. O Som do Roberto
04. Sombra Morta
05. Vocês Querem Mate?
06. Cupido Esculpido
07. Chão Vermelho
08. Lágrimas
09. Espiral
10. Porta do Sol



Este lançamento exemplifica o tipo de som do selo Quartin, de Roberto Quartin, de curta existência nos anos 70. Jazz obscuro e meditativo, mas sempre firme e dançante.

Novamente, um time de craques foi escalado. Acompanhando o violão e a voz suave de Piri, estão Danilo Caymmi, Paulinho Jobim na flauta, Jorge Marinho no baixo, o onipresente Wilson das Neves na bateria e Juquinha na percussão. Tita também aparece, como cantor convidado.

Elementos de bossa nova, psicodelismo, funk e folk se encontram nessas 10 músicas, todas compostas pelo próprio Piri.

Texto extraído do blog Quimsy's Mumbo Jumbo.


This release typifies the sound of Roberto Quartin's eponymous and short lived label. Dark, brooding jazz but always tight and groovy.

Again, a crack troop has been assembled here. Accompanying Piri's guitar and gentle vocals are Danilo Caymmi and Paulinho Jobim on flute, Jorge Marinho on bass, the ubiquitous Wilson Das Neves on drums and Juquinha on percussion. Tita also adds guest vocals.

Elements of bossa, psych, funk & folk are to be had on these 10 originals all composed by Piri himself.


Extracted from Quimsy's Mumbo Jumbo blog.




Fazer o download de Piri - Vocês Querem Mate? (1972).

Friday, July 14, 2006

Manduka y Los Jaivas - Los Sueños de América (1974)




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Faixas:
01. Don Juan de la Suerte
02. La Centinela
03. Date una Vuelta en el Aire
04. Tá Bom Tá Que Tá
05. Traguito de Ron
06. Los Sueños de América
07. 1º Encuentro Latinoamericano de la Soledad



Em 1974, em suas andanças pela América Latina, Manduka encontra-se na Argentina com o grupo chileno Los Jaivas. Desse encontro, batizado com o nome fictício e simbólico de "1º Encontro Latino-americano da Saudade", surge esse disco que, segundo texto do próprio Manduka, alia "a sabedoria das montanhas, a embriaguês do mar e o hermetismo da selva". Tentando retratar a mestiçagem hispano-americana, as músicas fundem de maneira bastante complexa baião, bossa nova, rítmos caribenhos, tango e música andina, numa clave experimental bem ao gosto do grupo chileno. De lirismo e força ímpar, o disco é o fruto de quem "sonha com uma América crepuscular e imaginária, humanamente poética e silenciada".


Los Jaivas

Com mais de trinta anos de estrada, Los Jaivas é uma das bandas de maior destaque da cena musical chilena e latino-americana. Nascido em Viña del Mar no final da década de sessenta o grupo foi um dos primeiros a fundir a música folclórica latino-americana com instrumental de rock. Residindo em Paris desde 1977, Los Jaivas gravaram muitos discos de relativo sucesso, onde se descata seu segundo álbum, "Todos Juntos" (1972), cuja música título foi, em 1996, o hino do Encontro latino-americano de Presidentes, que se deu em Santiago do Chile. A canção é um exemplo de união de gerações e espíritos que o grupo conseguiu através de sua música cheia de magia e sentimentos humanitários. Em sua obra também merece destaque o álbum "Alturas de Machu Picchu" (1981), inspirado em texto escrito pelo poeta chileno pablo Neruda. Seu trabalho é um exemplo de continuidade artística e de perseverançxa criativa, que leva Los Jaivas ao reconhecimento de ser uma das bandas mais importantes do Chile e claro expoente do folclore e do rock latino-americano.

Texto extraído da Enciclopedia del Rock Chileno


Fazer o download de Manduka y Los Jaivas - Los Sueños de América (1974).

Tuesday, July 04, 2006

Naná Vasconcelos - Africadeus (1973) + Naná Vasconcelos (1972)




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Faixas:
From "Africadeus" (1973):
01. Africadeus
02. Aboios
03. Seleção de Folclore

From "Naná Vasconcelos" (1972):
04. No Sul do Polo Norte
05. No Norte do Polo Sul
06. Aranda
07. Toshiro
08. Baião do Acordar
09. Garimpo
10. Tiro Crusado
11. Pinote



Uma voz distinta na percussão brasileira e mundial

Quando se pensa em Naná Vasconcelos, vem som. Uma figura brasileira que passou uma boa parte desses últimos 30 anos em Nova York, mas que não mudou seu figurino para um Armani, para melhor representar a nata da música instrumental brasileira. Afinal, o percussionista pernambucano nascido em 1945 certamente ainda preserva a cor pastel de suas lembranças de infância, quando tocava com o pai em uma bandinha marcial em Recife.

Um salto nas décadas e vemos Naná uma figura mundial, que ultrapassou a mera barreira da percussão. É um criador que já foi eleito sete vezes Melhor Percussionista do Mundo pela revista americana Down Beat. E grande parte desse feito foi conseguido graças a sua projeção no exterior, que sempre soube reconhecer o talento acima das vertentes comerciais da música.

Curioso e lembrando uma figura mística - mas não se engane, é um perfeito administrador de sua carreira -, Naná não tem o pé na hermetismo do erudito, pois é possível ouvir em sua atitude Músical a rebeldia de um Jimi Hendrix. Essa rebeldia e perfeita sintonia com o som e silêncio se percebe no instrumento que mais o caracteriza, o berimbau. Sozinho - ou com todos que o ouvem -, consegue criar um ambiente sonoro único em que notas da corda esticada do instrumento se misturam com sua voz, também dotada de assinatura singular.

Vida no exterior

Mas Naná não resume-se ao instrumento longitudinal - toca praticamente todos os instrumentos percussivos que lhe chega às mãos, e de forma pessoal, o que é extremamente difícil no gênero. Naná não é o percussionista de estúdio que os estrangeiros esperam de um brasileiro, que coloca um pandeiro aqui, uma tumbadora alí. Mas a sonoridade de Naná não nasceu de uma jam para outra. O músico se mudou para o Rio de Janeiro no final da década de 60, para trabalhar com Milton Nascimento. Uma união em 1970 com o saxofonista Gato Barbieri o tirou de nossas fronteiras pela primeira vez - o que se tornaria uma constante anos depois. Bom, Naná foi para o mundo.

Fixou residência em Paris, por cinco anos. O primeiro disco saiu dessa fase com o nome Africadeus. Amazonas saiu quando retornou ao Brasil, em 1972. Daí em diante, ligou-se a outra figura única na música brasileira, para uma parceria de oito anos e três discos: Egberto Gismonti. São eles: Dança das Cabeças (1976), Sol do Meio Dia (1977) e Duas Vozes (1984). A escapulida para fora do Brasil tornou a acontecer, desta vez para Nova York. Para Naná, o período com o grupo Codona (com Don Cherri e Colin Walcott) seria o mais gratificante. Estando na meca mundial do jazz, passou a integrar os mais variados grupos, sempre contribuindo, mais do que tudo. Com o jazzísta Pat Metheny foi assim - bem como com B.B. King, o violinista Jean-Luc Ponty e o Talking Heads.

Percpan

Ficou longe do Brasil por 10 anos, voltando em 1986. A partir desse momento, começava sua história com um festival anual de música experimental chamado Panorama Percussivo Mundial (Percpan) - que no início contemplava apenas a percussão pura. Dois anos depois, dividiria a direção com Gilberto Gil do festival, que deu uma cara mais abrangente ao Percpan. Apesar do aparente afastamento das raízes brasileiras, Naná sempre esteve envolvido com projetos sociais, como o ABC das Artes Flor do Mangue (com crianças carentes). Ainda: seu toque percussivo e vocal pode ser ouvido em diversos álbuns brasileiros como os de Marisa Monte, Caetano Veloso, Milton Nascimento, além de uma infinidade de amigos/parceiros.

Um de seus mais recentes trabalhos - e Naná vive realizando sua trajetória profissional Músical para caminhos que somente o próprio sabe onde -, o CD Fragmentos, de 1998, traz a participação do velho companheiro de bem-sucedidos discos, Egberto Gismonti. Mais alguns para a lista atual de trabalhos de Naná: trilha para a peça Othello, na Alemanha, A Sagração da Primavera, na França, e a trilha para o espetáculo Você me Faz Sorrir. Este ano, está em fase de finalização da edição 2001 do Percpan, agendado para setembro. Mas a história do pernambucano de 56 anos não acaba aí - vai longe, até onde a percussão, a imaginação, o silêncio e tudo mais levar.

Texto de Ricardo Ivanov, publicado no site Terra.

Fazer o download de Naná Vasconcelos - Africadeus (1972).

Ney Matogrosso - Single (1974)




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Faixas:
01. As Ilhas
02. 1964 (II)



Logo após deixar o Secos & Molhados, em 1974, Ney Matogrosso marcha para a Itália para gravar esse compacto bastante singular. Com composições e arranjos de Astor Piazzolla, o disco ainda conta com o próprio no bandolion. Um disco essencialmente de tango "a la Piazzolla", este compacto veio encartado como bônus no primeiro LP solo de Ney, apesar da nítida diferença entre os estilos.


Fazer o download de Ney Matogrosso - Single (1974).

Sunday, July 02, 2006

Lula Côrtes - Rosa de Sangue (1980)




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Faixas:
01. Lua Viva
02. Balada da Calma
03. Casaco de Pedras
04. Nordeste Oriental
05. Bahjan - Oração para Shiva
06. São Tantas as Trilhas
07. Noite Prêta
08. Dos Inimigos
09. A Pisada é Essa
10. Rosa de Sangue



Cantor e compositor, na década de 1970 foi um dos primeiros a fundir ritmos regionais nordestinos com o rock and roll, juntamente com Zé Ramalho e outros artistas.

Obra: Em 1972, lança, com Laílson, o LP Satwa (Rozemblit, Recife); em dezembro de 1974, termina a gravação do álbum duplo "Paêbiru", com Zé Ramalho, mas o álbum não é lançado porque a gravadora Rozemblit, foi atingida por uma grande enchente; LP O Gosto Novo da Vida (Ariola); LP Rosa de Sangue (Rozemblit; não chegou ao mercado por conta de briga jurídica com a gravadora); LP A Mística do Dinheiro (gravado pela Rozemblit mas nunca lançado); LP O Pirata (gravado em São Paulo e também nunca lançado); LP Nordeste, Repente e Canção (Discos Marcus Pereira); CD Lula Cortes & Má Companhia (1997).

É, também, pintor e lançou livros de poesia, entre os quais "Bom Era Meu Irmão, Ele Morreu, Eu Não".

Fazer o download de Lula Côrtes - Rosa de Sangue (1980).