Friday, May 19, 2006
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Esse é um blog dedicado à pouco conhecida psicodelia brasileira. Pretendo postar com freqüência alguns álbuns relevantes e raros dos anos 60 e 70, bem como resenhas, históricos e curiosidades.
13 comments:
Pô! Alguém tinha que falar desse disco! Não encontro absolutamente nenhuma informação sobre esse cara, não faço idéia de quem é, mas o disco é bom pra caralho!! Conheci uns caras muito legais aqui... Manduka, Marconi, Fábio, Guilherme (o melhor de todos) e agora Castellar!
Puta discaço!
Puta que pariu o disco é uma loucura!! Pois é eu também procuro informações sobre esse cara aí que segundo esse disco é genial e original acima de tudo, desde a poesia até a música viajandona!!
eu conheci o marinho castellar nos anos 80. um cara absolutamente fantastico. ele morreu novo, nao tinha nem 40 anos. os shows to bando disritmia eram otimos, os caras tinham uma presenca incrivel no palco. mas eram tao loucos que talvez por isso nao rolou de virar uma banda conhecida por todos, o lance comercial nao rolou pra eles. pena que so lancaram esse disco. eles tinham muito mais musicas, mas gravaram poucas. o chico coelho, que era da banda e grande amigo do marinho, ainda esta em sao paulo, na ativa, cantando, compondo e fazendo artes plasticas. um grande artista! a capa e os encartes desse do disco do bando disritimia vao dele.
Sou a sobrinha de Mario Nardini Castellar, piracicabano, músico, poeta, nascido em 1957... Viveu intensivamente suas lutas através de sua arte. Morre de cirrose em 1990 aos 33 anos. Dizia que não queria estar nesse mundo quando o 6 virasse 9. Não somente porque os seus 33 anos significaria 6 pela somatória de suas unidades e o 9 o ano mesmo de sua morte, mas também porque quem viveu minimanente a década de sessenta consegue compreender as razões de uma 'negação' acerca da década de noventa. Por isso, uma de suas músicas que mais me encanta é - "Atenção". Nesses tempos que presenciamos tanta banalização do ato de falar, 'o falar pelos cotovelos', os brutalismos sentimentais e emocionais, os processos anestesiantes do/no pensamento e a falta de vontade de vida, creio que a ATENÇÃO e o ESTAR SEMPRE ATENTO, NA ESPREITA... se faz URGENTE!!
Gláucia Maria Figueiredo
Sou a sobrinha de Mario Nardini Castellar, piracicabano, músico, poeta, nascido em 1957... Viveu intensivamente suas lutas através de sua arte. Morre de cirrose em 1990 aos 33 anos. Dizia que não queria estar nesse mundo quando o 6 virasse 9. Não somente porque os seus 33 anos significaria 6 pela somatória de suas unidades e o 9 o ano mesmo de sua morte, mas também porque quem viveu minimanente a década de sessenta consegue compreender as razões de uma 'negação' acerca da década de noventa. Por isso, uma de suas música que me encanta neste disco é "Atenção". Nesses tempos que presenciamos tanta banalização do ato de falar, 'o falar pelos cotovelos', os brutalismos sentimentais e emocionais, os processos anestesiantes do/no pensamento e a falta de vontade de vida, creio que a ATENÇÃO e o ESTAR SEMPRE ATENTO, NA ESPREITA... se faz URGENTE!!
Gláucia Maria Figueiredo
Sou a sobrinha de Mario Nardini Castellar, piracicabano, músico, poeta, nascido em 1957... Viveu intensivamente suas lutas através de sua arte. Morre de cirrose em 1990 aos 33 anos. Dizia que não queria estar nesse mundo quando o 6 virasse 9. Não somente porque os seus 33 anos significaria 6 pela somatória de suas unidades e o 9 o ano mesmo de sua morte, mas também porque quem viveu minimanente a década de sessenta consegue compreender as razões de uma 'negação' acerca da década de noventa. Por isso, uma de suas músicas que me encanta é - "Atenção". Nesses tempos que presenciamos tanta banalização do ato de falar, 'o falar pelos cotovelos', os brutalismos sentimentais e emocionais, os processos anestesiantes do/no pensamento e a falta de vontade de vida, creio que a ATENÇÃO e o ESTAR SEMPRE ATENTO, NA ESPREITA... se faz URGENTE!!
Glaucia Maria Figueiredo
Esse disco é sensacional. Realmente um belo e original material da psicodelia brasileira. Infelizmente, é pouquissimo conhecido e não temos quase informação sobre ele.
Fiquei encantado tbm com a voz feminina presente nas músicas. Alguém sabe informar quem é ela? Achei maravilhosa sua voz e combinou muito bem com a do Castellar.
Glaucia vc tem mais informação sobre a vida do Marinho, pois meu pai é da região e da mesma época e tb é Castellar. Fiquei curioso de saber se é parente.
A voz feminina, salvo engano, chama-se SIMARA. O MArinho participou e ganhou o FESTIVAL DE MUSICA ECOLOGICA DE PIRACICABA, em 1983.
Eu procuro pelo livreto desse disco; caso alguém tenha, pode entrar em contato (imaginario70@yahoo.com.br).
Paz a todos.
MARINHO CASTELLAR morreu aos 33 anos e deixou uma obra imensa.Só agora vamos colocar na internet. meu nome é Ruth Iatauro, sou tia dele e vivi com ele estes 33 anos. meu email é ruthiatauro@gmail.com. Fico feliz em poder divulgar tudo, mas tudo mesmo, música, fotos, poesias e sua vida. Um grande artista que viveu pra arte. Aguardem sweu blog e divulguem . Obrigado
Marinho viveu numa época, onde foi pouco ou nada compreendido, fazia poesia de tudo, era simples e humilde. Teve uma vida curtissima, produziu muito. A tia Ruth ainda vai publicar suas obras. Pena que o reconhecimento está chegando um pouco tarde. Maria Lucia Ribeiro - prima do Marinho
Sou Enedir Brusantin, o Tiozão, participei desse disco maravilhoso, tenho músicas com letras de Marinho e sou do Bando Disritmia até hoje, o que é uma filosofia, uma maneira diferente de ver a vida e a arte. Eu me sinto privilegiado de Marinho ter feito parte da minha vida.
Tenho o disco Ovo, adquirido acho que em 1980, e depois, talvez em 1988, uma fita cassete com outras músicas do Marinho, lindas canções. Toquei com ele algumas vezes nas ruas de Mococa, cidade do interior de São Paulo. Um grande cancionista do Brasil, original, que merece ser revelado em cd, livro, filme etc. Os amigos e parceiros da época poderiam tentar se reunir e ver o que é possível fazer.
Val Gomes
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