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Faixas:
01. A Felicidade
02. A Time For Remembrance
03. Meu Tamborim
04. Era uma Vez uma Menina
05. Abre, Sou Eu
06. Abrigo de Palavras em Caixas do Céu
07. Wake me, Shake me
08. Pobre Coração
09. Sempre Esperando
10. Canção que Ninguém Mais Cantou
11. Ária Para 4ª Corda
12. Torta de Morangos
Famosos por acompanharem Caetano Veloso no III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, em 1967, com a música Alegria, Alegria, a banda Beat Boys era composta de um misto de músicos brasileiros e argentinos radicados em São Paulo. Com Tony Osanah na guitarra e vocal, Cacho Valdez na guitarra, Toyo no órgão, Willie Verdager no baixo e Marcelo Frias na bateria, eles escandalizaram os puristas (assim como a apresentração de Gilberto Gil e Os Mutantes em Domingo no Parque) ao misturarem pela primeira vez rock e MPB em um festival de música popular.
Após o festival eles gravam o raríssimo compacto Questão de Ordem com Gilberto Gil e fazem uma participação em algumas faixas do disco Ronnie Von #3.
O único disco da banda só veio a sair em maio de 1968, composto de alguns clássicos da psicodelia brasileira como Abre, Sou Eu e Abrigo de Palavras em Caixas do Céu, além de uma famosa versão de Green Tambourine, dos Lemon Pipers, batizada de O Meu Tamborim.
Infelizmente o disco não emplacou. Talvez pelo sotaque um tanto carregado, talvez pela comparação com Os Mutantes. Para o grande Rogério Duprat, em entrevista cedida ao site SenhorF, "o grupo também era bom. Mas era frio, não era quente... Era argentino... Eles tocavam bem, mas não tinha essa coisa inexplicável que Os Mutantes tinham. Essa grandiosidade... ingênua, espontânea, tudo isso." Comparações a parte, o disco é referência obrigatória na psicodelia brasileira.
Ah... Uma curiosidade: em 1968 a banda participa da comédia musical Jovens prá Frente, interpretando o clássico Abre, Sou Eu.
Fazer o download de Beat Boys - Beat Boys (1968).
Posts
12 comments:
Post atendendo a inúmeros pedidos...
É um disco irregular, o que é normal para uma estréia. O grupo apesar de seu pioneirismo ficou um pouco preso à Jovem Guarda. Se tivesse durado mais poderia ter optado pelo hard ou pelo Prog. De Tropicalismo mesmo só achei em "Torta de Morangos". Destaque também para "Wake Me, Shake Me" e Ária para 4ª Corda".
Aquele abraço.
como sempre tudo muito bom
Obrigado Felipe...
nao vou cansar de agradecer!
Cara, o show deles devia ser muito legal. Fico imaginando: será que eles faziam uns covers de Gil, Caetano e tal?
Conozco este disco y quisiera dejar un comentario:
Me encanta ABRE SOU EU!!!
y la version de GREEN TAMBOURINE es mi favorita, mucho mejor que el original!
pero claro, el album es muy inconsistente como muchos otros de la epoca...que lastima!
este blog es FANTASTICO...Yo no tengo mucho tiempo y muy mala connexion pero igual logré a subir una recopilación de BEAT CHILENO DE LOS 60, visite:
http://diveintoyesterday.blogspot.com/
y dejen sus comentarios1
un abrazo desde la Patagonia Chilena!
CID
ESTA É MINHA PRIMEIRA VISITA...VALEU PELAS POSTAGENS...OBRIGADOOOO
ESTOU A PROCURA
SE OUTROS DISCOS COMO:
OS BRASAS
OS CANIBAIS
OS MOSCAS
FICAREI MUITO GRATO SE ME ENVIAR
ESOSAUDADE@HOTMAIL.COM
ABRAÇOS
CID MATOS
Cid,
Os Brasas e Os Canibais já estão publicados em meu blog. É só dar uma procurada...
Quanto aos Moscas, infelizmente não tenho...
Abcs,
Fábio
Eu, sinceramente, achei muito bom o disco todo!! Embora variado, os temas que mais gosto são aqueles onde se sobressai um Fuzz matador! "Abre Que Sou Eu", "Wake Me, Shake Me" (tema fácil para ferver qualquer pista), além da versão incrível de "Green Tambourine"!
Agradeço imensamente pela preciosidade!!!
Obrigado Felipe! finalmente achei a musica que só eu conhecia, ( A felicidade, mas não lembrava o nome ) Já estavam me achando meio doido!
só eu teimava que tinha. Eu era pequeno mas decorei a musica!
Abraços.
Thanx a lot!
eu gostei do album todo, da inconsistencia vem a diversidade rica e encataora, sem medo de ser diferente, mesmo de si mesmos.
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