Tuesday, July 28, 2009

Ivan & Pricila - Hortelã (1985)




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Faixas:
01. Pérola
02. Bem
03. Mana
04. Colar de Carolina
05. Em Trilhos
06. Lua Quebrada
07. Minas
08. Vida Maneira
09. Sul das Gerais
10. Mandu



Ainda garoto Ivan Vilela ganhou de seu pai um violão e aos 11 anos começou a compor. Sua identificação com o universo popular o manteve, desde cedo, em contato com festas tradicionais do sul de Minas Gerais, sua região natal. O envolvimento com a cultura popular revelou-se em todos os seus trabalhos, desde o grupo Pedra (1979), e do grupo Água Doce (1982/83), cujas composições primavam pela pesquisa das raízes da música sul mineira.

Em 1984, iniciou um duo de voz e violão com a cantora Pricila Stephan, Ivan e Pricila, buscando resgatar o lirismo das canções mineiras. Foi quando aconteceu seu primeiro registro musical com o LP Hortelã (1985). Neste LP são de Ivan todas as concepções de arranjos instrumentais e vocais. O trabalho conta com composições de vários poetas sul mineiros, entre eles Gildes Bezerra e Fernando D’Andrea. Durante este período Ivan Vilela viajou pelo Brasil participando de inúmeros festivais, tão em voga na época; em todos atuando como compositor, arranjador, instrumentista e cantor.

Em 1989 ingressou no curso de Composição da Unicamp, quando freqüentou diversos seminários de Musicologia, Música Contemporânea e Música Brasileira. Estudou violão com Éverton Gloeden, Paulo Bellinati e Ulisses Rocha e na Unicamp, foi aluno de Almeida Prado.

Com bacharelado e mestrado em Composição, vem trabalhando com a fusão de linguagens musicais, aparentemente distintas, compondo uma Ópera Caipira, Cheiro de Mato e de Chão, baseada no libreto do poeta Jehovah Amaral.

Durante a graduação, em 1991, montou o trio de câmara Trem de Corda (violino, violoncelo e violão) que unia a música de concerto à música popular. Com um repertório calcado na música popular brasileira, em especial o choro. Com intervenções de música barroca, o Trem de Corda conseguiu fazer uma ponte entre os conceitos musicais erudito e popular. O trabalho do Trem de Corda foi registrado no CD Trilhas (1994), com duas indicações ao Prêmio Sharp (94/95). Atualmente o trio prepara a confecção de seu primeiro CD individual, intitulado A Cor das Cordas.

Em 1992 foi convidado a ingressar no grupo Anima, que interpretava música medieval e renascentista, e junto com sua viola começou a levar um pouco do universo de suas pesquisas para o grupo. Com a fusão da música folclórica com a música medieval, desde então vem realizando o trabalho de unir os universos erudito e popular, medieval e folclórico. Trabalho este registrado no CD Espiral do Tempo (1998), agraciado com os prêmios Movimento (1997/1998) e APCA (1998). Ivan atuou como compositor, arranjador e instrumentista do Anima de 1992 a 1999.

Em 1995, Ivan assumiu a viola caipira como instrumento solista. Iniciou então uma série de apresentações e foi se consagrando como um dos maiores expoentes da viola moderna. Desde então tem sido um dos responsáveis pelo trânsito da viola caipira a outros segmentos musicais.

Em 1998, registrou suas composições para viola no CD Paisagens, um trabalho instrumental que tem a viola caipira como base. Com este trabalho recebeu uma indicação para o Prêmio Sharp (98/99) na categoria Revelação Instrumental.

Profissionalmente, além da composição e execução, Ivan Vilela atua como diretor e arranjador da Oficina de Viola Caipira de Campinas e, como professor, ministra cursos de viola caipira pelo Brasil afora.

É diretor e arranjador da Orquestra Filarmônica de Violas de Campinas-SP e idealizador da ONG Núcleo da Cultura Caipira.

Ivan Vilela é professor da USP (Universidade de São Paulo), em Ribeirão Preto, onde é responsável pelo Bacharelado de Viola Caipira, curso inédito no país e no mundo. O curso, além de criar uma literatura para a viola caipira, incentiva a criação e lançamento de novos trabalhos dos alunos.

Recentemente lançou seu novo CD Dez Cordas, que traz arranjos diversos para viola caipira, de Tião Carreiro a Almir Sater, Chico Buarque e Beatles.

Texto publicado originalmente na Revista Viola Caipira

Fazer o download de Ivan & Pricila - Hortelã (1985).

5 comments:

Anonymous said...

GOSTEI MUITO, MAS QUERIA PEDIR AJUDA. PROCURO UMA MUSICA, NAO SEI QUEM CANTA, APENAS A LETRA É ASSIM:"qualquer dia desses/boto o pe no caminho/na beira da estrada/e faço meu ninho.../chinelo no pé e mochila no ombro/dou um passo pra queda/e dois para um tombo../meu pobre pai, meu grande amigo, eu preciso lhe falar..."" e por ai vai. nunca esqueci gsostrai de ajuda. agraeçoooo( NICKCAVE.VG@HOTMAIL.COM )

Martin said...

Anyone who has followed "Rab Hines's" obsessive Bruno dirt at Call It Anything has seen that "Hines's" sole purpose is to spoil the name of a well-known German trumpeter.

CIA is not about jazz. For "Hines", it's about terror, libel, and involving music lovers in his stalking activities. Anyone supporting "Hines" risks a visit from the authorities all-too-soon.

"Hines" is an unemployed, mentally ill person from New Jersey masquerading himself as a jazz fan. Though nobody knows his real name, his voice can be heard at Bruno's Alert Blog. Well-known is his IP address under which "Hines" spammed literally hundreds (!) of jazz blogs with pedophile comments.

For more, simply google "Rab Hines Alert Blog". It's the very first Google entry.

B.M.P said...

Olá...

Conheci a Pricila pessoalmente. Era minha tia! Ex-mulher do meu tio. Uma pessoa fascinante, que cantava Beatriz, do Chico Buarque, pra eu ouvir quando mais novas, nas noites de férias...

Tenho esse disco em casa, e toda vez que escuto me emociono.

Obrigada por me lembrar desse pedacinho da minha vida...

Leonardo Gama said...

o ivan ainda tinha cabelo, hehe
eu o conheci no ENEB Campinas (Encontro Nacional de Estudantes de Biologia em 1999) numa apresentação à noite. musica maravilhosa, me lembro como se fosse hj ele tocando Armorial. lembro tambem da interatividade dele com o publico fazendo varias brincadeiras utilizando sonoridades vocais e do violao. sensacional. logico q comprei o cd Paisagens. se for de interesse do pessoal, posso upar e passar o link
abraços

Pig said...

Hortelã traduz o lirismo da música de Itajubá no início dos anos 1980. Não segue estilo algum. É a fotografia do momento cultural da cidade. Simplesmente poesia da mais pura origem. Foi fruto da reunião de poetas, compositores e músicos da mais alta estirpe.